Os principais fatores que levam os brasileiros a se endividarem todos os anos, basicamente, são: a falta de planejamento financeiro, a ilusão do crédito fácil e os juros altos. Assim, quando as parcelas de um compromisso financeiro atingem altos valores e não mais possibilitam o pagamento, a melhor opção é procurar a instituição credora e solicitar a renegociação das dívidas.
Ao menor sinal de descontrole, o ideal é procurar um profissional que possa, junto à instituição, buscar as melhores opções.
Evitar a escalada desenfreada dos juros deve ser o grande objetivo e, por isso, o quanto antes a orientação profissional for solicitada, melhor!
Se você está nessa situação, leia este artigo! A seguir, 6 orientações que vão ajudá-lo a sair do vermelho.
1 – Quanto maior for a dívida, maior a urgência de renegociação:
Para que o banco aceite a renegociação de uma dívida, é necessário que o valor devido e o tempo de inadimplência atendam às condições suficientes previstas pela instituição financeira. Isso quer dizer que não adianta tentar renegociar um parcelamento de 36 vezes, do qual você não conseguiu honrar sequer as primeiras parcelas.
Neste caso, pode ser que o banco proponha apenas uma redução das tarifas extras envolvidas, mas não dos juros propriamente ditos, pois o período de inadimplência é bastante curto para que se solicite uma revisão do débito.
É comum que os bancos refinanciem dívidas que estão inadimplentes há mais de três meses, especialmente quando elas são decorrentes da aquisição de veículos ou outros bens. É importante destacar que, após esse prazo, os bancos geralmente iniciam a cobrança dos juros de mora, o que pode aumentar a taxa de juros prevista inicialmente no contrato.
2 – Dívidas do cartão de crédito devem ter prioridade:
Como os juros cobrados pelos cartões de crédito são muito altos, é bastante comum que os endividados não consigam honrar as suas dívidas em pouco tempo. Por esse motivo, os bancos estão sempre abertos à renegociação, independentemente do tempo da inadimplência.
Dessa forma, assim que você perceber que não será possível pagar um financiamento realizado por meio do cartão de crédito, procure o seu banco e veja quais são as oportunidades de renegociação da sua dívida.
3 – Não reúna várias dívidas em uma só renegociação:
Como você já deve saber, cada tipo de crédito tomado no mercado possui uma taxa de juros própria. Enquanto as taxas para o financiamento de um veículo podem variar de 0,33% a 4,50%, o parcelamento de um imóvel possuirá taxas acima de 5,00%.
Dessa maneira, não parece uma boa ideia reunir vários tipos de dívida em uma só renegociação, porque será mais difícil calcular o real benefício que você terá com o novo refinanciamento.
4 – Reflita antes de assinar. Não feche negócio imediatamente:
De modo geral, a primeira proposta do banco possui altas taxas de juros e, como ela é dividida em um número maior de parcelas, pode passar a impressão de que é uma boa renegociação.
Entretanto, é preciso avaliar se, realmente, as taxas de juros apresentadas são a melhor opção para o refinanciamento. E, exatamente por isso, você não deve aceitar nenhuma proposta do banco imediatamente. Vá para casa e reflita um pouco, refaça os cálculos, e apenas assine o contrato caso tenha certeza de que está fazendo um bom negócio.
5 – Não aceite um novo produto como condição de refinanciamento:
É preciso estar atento a esse tipo de atuação! Infelizmente, é bastante comum que os bancos tentem vender algum plano de previdência, ou mesmo um título de capitalização, como condição necessária para reduzir os juros do seu refinanciamento.
Essa prática é vista pelo CDC como uma “venda casada”, que é proibido por lei no Brasil. Caso isso aconteça com você, procure um advogado e peça orientações sobre o procedimento mais adequado.
Dependendo do cenário e da maneira como as condições foram colocadas pelo banco, essa situação pode ser passível de indenização em favor do consumidor.
6 – Empresa: muito cuidado com o Fisco:
O despreparo de muitos empreendedores e a alta carga tributária existente no país fazem com que muitos empresários não consigam honrar os financiamentos e investimentos que assumem.
E, com o objetivo de reduzir o quantitativo de impostos a serem pagos, muitas pessoas jurídicas encontram maneiras de “driblar” a legislação, embora essas saídas nem sempre sejam legais e morais.
Uma dessas alternativas é a possibilidade de constituir novas empresas sempre que o nível de endividamento do negócio atual extrapola os limites previstos pelo empreendedor. Entretanto, ao fazerem isso, os empresários podem estar cometendo fraudes com relação ao sistema financeiro.
Por esse motivo, os débitos tributários devem ser sempre acompanhados de perto pelos empreendedores, evitando que haja sonegação, falsificação de dados ou outras ações que estejam em inconformidade com o Fisco.
Caso a sua empresa precise de ajuda para ser regularizada, o melhor a se fazer é procurar a ajuda de especialistas: advogados, contadores e administradores, que vão avaliar qual seria o melhor caminho a seguir.
CONCLUSÃO:
Como você viu neste artigo, a renegociação de uma dívida não é algo simples, visto que envolve uma série de aspectos que precisam ser analisados com bastante cuidado e calma. Diante de uma crise financeira, o ideal é procurar o banco credor e expor as suas necessidades.
Se o banco não puder oferecer condições interessantes para a renegociação da sua dívida, pesquise, compare em outras instituições financeiras, busque ajuda de profissionais da área e apenas assine um novo contrato quando estiver seguro de que está fazendo um bom negócio.
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