Meu FILHO é AUTISTA e o Plano de Saúde NEGOU O TRATAMENTO. O que eu devo fazer?

O aumento dos casos de crianças diagnosticadas com o Transtorno do Espectro Autista tem preocupado famílias do mundo todo.

O autismo afeta, principalmente, três áreas de grande importância para o desenvolvimento do ser humano: a interação social, a comunicação verbal e não verbal e o comportamento.

Os pais passam por grade angústia quando recebem esse difícil diagnóstico, contudo, tudo fica pior quando recebem as negativas dos planos de saúde. Gastos extras e toda sorte de abusos fazem com que o que já era um problema se torne um verdadeiro martírio.

O tratamento do TEA (Transtorno do Espectro Autista) exige, em geral, a depender de solicitação por médico neuropediatra, acompanhamento multidisciplinar com inúmeros profissionais, como fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais com ênfase em Terapia de Integração Sensorial, psicólogos, terapeutas com outras especialidades etc.

Normalmente se faz necessário, também, intensas e constantes mudanças em toda a rotina da família, trazendo, por certo, elevadíssimos custos financeiros, o que, na maioria das vezes, não podem ser suportados pelos pais, ainda que com a ajuda da família.

Mas, e aí, e o Plano de Saúde?

Não fosse o bastante, são extremamente frequentes os casos em que os pais precisam se submeter a uma verdadeira batalha no Poder Judiciário, com o objetivo de obrigar o plano de saúde a custear o tratamento. Muito comuns processos envolvendo o tratamento pela intervenção ABA, que em “Análise do Comportamento Aplicada”, geralmente realizada em ambiente familiar, por duas ou quatro horas diárias. São tratamentos muito específicos e que geram resultados muito satisfatórios, entretanto, precisam ter continuidade.

A maioria das decisões judiciais é favorável aos consumidores, clientes dos Planos.

Mas, mesmo com esse cenário favorável em relação à obtenção de uma decisão judicial que beneficie os que sofrem direta e indiretamente (no caso, os pais) com o autismo, ainda existem muitos outros pontos extremamente complexos. Um exemplo é o fato de que, geralmente, os Juízes fazem ressalva de o tratamento ser realizado na rede credenciada pelo Plano ou onde esse possua convênio. Os problemas relatados pelos pais, são vários.

Quantidade insuficiente de horários para atendimento dos pacientes, com extrema dificuldade para o agendamento, agravando sobremaneira os problemas familiares.

Há, ainda, as situações corriqueiras de profissionais não credenciados mais qualificados e tecnicamente mais preparados em relação aos credenciados, com mais e melhores condições de proporcionar um desenvolvimento mais satisfatório ao autista.

Exatamente por isso é que vários pais, mesmo sem condições financeiras, terminam por sacrificar o patrimônio da família, contraindo dívidas, em muitos casos, para custear o tratamento na rede particular, podendo escolher um profissional que, acreditam, tenha melhores condições de tratar o paciente.

Os pais fazem TUDO pelos filhos!

Fundamental orientação aos pais que vivenciam esses problemas é que, ao se depararem, por exemplo, com a corriqueira falta de “agenda” do profissional, procurem fazer prova do fato, por meio de mensagens de WhatsApp, e-mails e outras formas legais, o que será levado em consideração pelo Juiz, para garantia do reembolso dos valores eventualmente pagos pelos pais.

Já em relação à diferença no currículo entre os profissionais conveniados pela operadora do plano de saúde e aqueles que são a preferência da família, não por mero capricho, mas baseados em critérios objetivos, é extremamente importante que os pais busquem a demonstração de que capacitação que o profissional escolhido tem é necessária ou, pelo menos, que contribuirá, em muito, para o melhor resultado possível no tratamento e, consequentemente, no desenvolvimento do autista.

Em qualquer situação, a orientação de um ADVOGADO ESPECIALIZADO pode encurtar caminhos e resolver problemas.

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