CHEQUE ESPECIAL: conheça os 3 erros fatais que você deve estar cometendo!

O cheque especial, em momentos financeiros mais difíceis, é visto como um importante aliado por muitos brasileiros, seja para fazer frente a uma despesa emergencial ou mesmo para aproveitar uma oportunidade de negócio repentina.

Entretanto, o que a maior parte dessas pessoas não sabe é que a médio prazo o cheque especial pode se tornar um grande vilão para a saúde das finanças, seja de uma empresa ou mesmo particular.

As razões podem ser resumidas em uma única palavra: RISCO. Como o cheque especial é oferecido pelos bancos praticamente sem burocracia, e de maneira quase automática, os juros cobrados por esse empréstimo são bastante altos. Absurdamente altos!

O que os brasileiros devem fazer para não se perderem e acumularem ainda mais dívidas com o cheque especial? Qual a saída? A seguir, os três erros FATAIS, que, possivelmente, você também deve estar cometendo, e que podem ser um caminho bastante perigoso quando o assunto é saúde financeira, seja pessoal ou do seu negócio.

PRIMEIRO ERRO FATAL: Não ter regras para o uso do cheque especial.

Se você é dono de uma empresa, especialmente se o negócio está em seus primeiros meses de vida, você conhece bem a sensação de fechar o mês no vermelho. Diante desse cenário, a sua primeira reação é iniciar uma busca por recursos financeiros para cobrir o prejuízo.

Muitas vezes, o cheque especial surge como uma alternativa rápida, prática e simples para corrigir os desajustes do fluxo de caixa, quando o capital de giro já não é suficiente para cobrir todas as despesas. Há também uma outra situação bastante comum, que é o aparecimento de uma grande oportunidade de negócio, quando você está descapitalizado.

Da mesma forma, o cheque especial parece ser uma boa alternativa, já que a sua empresa não possui uma reserva para investimentos disponível. Contudo, é preciso analisar muito bem a situação. Analise:

  1. quanto tempo você tem para resolver a questão da falta de fundos?
  2. quais são as possibilidades para obter recursos financeiros no mercado?
  3. quais são as taxas de cada uma dessas opções?
  4. em quanto tempo você poderá pagar esse empréstimo?
  5. essa é uma situação urgente, em que você realmente deve fazer uso do cheque especial?

Ao avaliar esses cinco itens, você conseguirá visualizar quais são os pontos positivos e negativos de cada alternativa de empréstimo disponível no mercado. Assim, será mais fácil fazer a melhor escolha, sem se deixar levar pela urgência do momento.

Consequentemente, você criará uma ordem de prioridade para o uso do cheque especial, ou seja, você será capaz de identificar, pelas características da situação, se o cheque especial será a melhor saída ou não.

É importante destacar que esses itens valem tanto para quem é empresário, quanto para quem precisa liquidar dívidas pessoais.

SEGUNDO ERRO FATAL: Não pagar o cheque especial no menor tempo possível.

Este erro é, na verdade, uma consequência do erro número 1. Isso acontece porque, uma vez que não existam regras bem definidas para o uso do cheque especial, esse recurso é utilizado com mais frequência e, assim, a dívida torna-se cada vez maior.

Dessa maneira, os juros vão se acumulando até que, em um certo momento, a dívida torna-se impagável pelo devedor. Além dos altos juros cobrados pelo cheque especial, também incidem sobre essa modalidade de empréstimo o Imposto sobre Operações Financeiras, ou IOF.

O IOF é calculado por dia, com base no valor do empréstimo. E, assim como os juros mensais, esse imposto é cobrado diretamente na conta corrente do devedor, o que aumenta o montante a ser pago no fim do mês.

TERCEIRO ERRO FATAL: Cobrir despesas de um negócio com cheque especial de pessoa física.

São bastante recorrentes os casos em que os empresários utilizam o seu próprio cheque especial de pessoa física para cobrir despesas de uma empresa ou mesmo realizar investimentos.

E você deve estar se perguntando: mas, afinal, qual é o problema de se fazer isso? Bem, basicamente, porque as condições do cheque especial destinado à pessoas jurídicas são diferentes das condições impostas às pessoas físicas.

Quando você possui um negócio, os bancos tendem a ser mais flexíveis e a oferecer, inclusive, taxas mais baixas de juros. Isso acontece porque, quando existe um negócio atrelado à conta bancária, é possível criar algumas garantias de pagamento da dívida, o que reduz os riscos de inadimplência.

Por sua vez, os bancos valorizam essas garantias reduzindo as taxas de juros cobradas no momento da concessão do cheque especial. Uma garantia utilizada pelo banco pode ser, por exemplo, os recebíveis de cartão de crédito do negócio.

Outro recurso muito comum utilizado pelos bancos é vincular os sócios da empresa como avalistas dos empréstimos tomados. Essa modalidade de garantia pode prever, inclusive, a execução de bens particulares dos sócios para o cumprimento das obrigações financeiras.

Como o banco terá a garantia de pagamento, o tomador do empréstimo pode obter taxas mais atrativas para o cheque especial, sem comprometer as suas finanças como pessoa física.

Inclusive, quando os sócios são investidos como avalistas de um empréstimo, é uma prática recorrente no mercado e, inclusive, o procedimento mais indicado, que eles reorganizem os seus investimentos em formato de holding, para protegerem os seus bens particulares da possibilidade de confisco por inadimplência.

Existe saída?

Como você pode ver, o cheque especial tornou-se uma alternativa importante para quase metade da população brasileira quando o assunto é o cumprimento de obrigações financeiras urgentes. E isso aconteceu, principalmente, pelas comodidades oferecidas por esse tipo de crédito, como a agilidade e a praticidade.

Contudo, o cheque especial deve ser usado com muito cuidado, independentemente se você é uma pessoa jurídica, que obtém juros menores para esse tipo de empréstimo, ou uma pessoa física, que precisa arcar com as altas taxas.

Seguindo as dicas acima, possivelmente não existirão outros problemas com o “cheque especial”!

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