Questão extremamente importante e relacionada ao “fim” da Pandemia do Coronavírus: já podemos voltar a contratar?
A tecnologia já vinha sendo muito difundida, em especial, para diversão. Ocorre que a impossibilidade de locomoção, quase completo e que demorou meses, acelerou todo o processo, fazendo com que a tecnologia existente fosse aprimorada para o uso profissional, além do fato de que várias outras foram desenvolvidas. A humanidade experimentou, em dois anos, um salto tecnológico de pelo menos uma década.
A educação, por exemplo, mudou completamente. O que era apernas e tão somente uma opção, referências às modalidades EaD, se tornou a regra. Assim, muitos profissionais formados nesse período puderam experimentar o que se pode chamar de formação / capacitação híbrida, em que parte, ao menos dois anos, ocorreu pela via tecnológica / digital.
A tecnologia conseguiu, ainda, aguçar a curiosidade e aumentou a necessidade de capacitação de muitos profissionais. Agora, não existem desculpas, a constante capacitação é a regra e o profissional que não se mantiver constantemente capacitado, em especial, em áreas fora da sua “zona de conforto”, estará praticamente fora do mercado.
Além de todo o desenvolvimento que a tecnologia trouxe, as pessoas estão mais abertas ao contato pessoal. De fato, a impossibilidade de contato pessoal produziu o efeito inverso de tornar urgentes os encontros (virtuais) e o networking daí decorrente. As pessoas aprenderam, novamente, a iniciar relacionamentos.
Havia muito receio de como seria usar a tecnologia de forma maior, receio de que ela tirasse o espaço do profissional, mas aconteceu exatamente o contrário e a tecnologia se tornou mais aliada do que concorrente.
Mas, e aí, quais competências profissionais possibilitam a competição no mercado pós-pandemia?
No passado, muito se falava sobre competências técnicas, ou seja, como você usa uma ferramenta etc. Essa realidade já vem mudando e as competências comportamentais vêm tomando mais espaço e sendo mais evidenciadas no momento da contratação.
Fala-se bastante, também das competências do futuro, ou seja, as que estamos vivendo hoje e temos que aprimorar. São elas:
– comunicação clara e objetiva;
– gestão de tempo e de atividades;
– criatividade;
– adaptabilidade e resiliência;
– inteligência emocional.
De fato, o que podemos perceber é que, em um momento de uma grave crise aparente as empresas estão animadas e muito confiantes. Confiamos que brevemente esse cenário de medos e incertezas se dissipará e “a roda voltará a girar”.
As contratações, nesse cenário são fundamentais, bem como a estrutura de pessoas que possibilitará que as contratações sejam as melhores e que não gerem passivos.
Uma boa assessoria jurídica preventiva, neste cenário, é uma ferramenta da qual o empresário não pode abrir mão.
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